Quem era 'PP', chefe de facção no PA morto em megaoperação no Rio

  • 31/10/2025
(Foto: Reprodução)
Wesley Martins, conhecido como "PP", é um dos mortos na megaoperação no Rio. Reprodução / Redes sociais O governo do Rio de Janeiro divulgou nesta sexta-feira (31) a lista parcial com a identificação dos mortos na Operação Contenção, que mirou suspeitos de envolvimento com o Comando Vermelho. Entre os mortos com atuação no Pará foi identificado o paraense Wesley Martins e Silva, de 27 anos, um dos chefe da facção conhecido como “PP” ou "WL". A lista divulgada pela Cúpula da Segurança Pública do Rio de Janeiro identificou 99 nomes entre os 109 suspeitos mortos na megaoperação. Entre os identificados, 39 eram de outros estados, sendo 15 do Pará. Chefes estaduais do CV mortos na megaoperação Editoria de arte do g1 Wesley Martins era natural de Belém, considerado faccionado procurado pela polícia do Pará. Depois da divulgação do nome dele entre os mortos, começou a circular nas redes sociais uma foto em que ele aparece ao do rapper Oruam, no Rio de Janeiro. Morto em megaoperação no Rio aparece em foto ao lado do rapper Oruam, no Rio de Janeiro. Reprodução / Redes sociais Os outros mortos na ação foram: Lucas da Silva Lima, conhecido como "LK" ou "Pezão", de 29 anos. Natural de Belém, capital do Pará. Rodolfo Pantoja da Silva, de 28 anos, natural de Belém. Edson de Magalhães Pinto, conhecido como "Mangote", de 21 anos. Natural de Abaetetuba, no Pará. Nailson Miranda da Silva, conhecido como "Moju" ou "Mujuzinho", de 27 anos, natural de Belém. Vitor Ednilson Martins Maia, conhecido como "Ipixuna do Pará", de 25 anos. Natural de São Miguel do Guamá, no Pará. Jonatha Daniel Barros da Silva, de 18 anos, natural de Belém. Rafael Correa da Costa. Arlen João de Almeida, conhecido como "Terrorista" ou "João", de 30 anos. Natural de Ananindeua, no Pará. Bruno Correa da Costa, conhecido como "Bruno", de 30 anos, nascido no Pará. Luan Carlos Dias Pastana, conhecido como "Luan Castanhal", de 35 anos. Nascido em Castanhal, no Pará. Kleber Izaias dos Santos. Wallace Barata Pimentel, conhecido como "Pizza", de 27 anos. Paraenses mortos na megaoperação no Rio. Reprodução / PC-RJ A Polícia Civil do Pará, que participou das investigações, disse que "cabe à corporação somente o encaminhamento dos prontuários civis para a identificação dos cadáveres, que será realizada por peritos da Polícia Civil do Rio de Janeiro" e que "seis investigados foram presos e 19 morreram durante a operação no RJ". O g1 solicitou à Polícia do Rio a confirmação das atualizações informadas pela polícia paraense, mas ainda aguardava retorno até a última atualização da reportagem. LEIA TAMBÉM: Das periferias da Amazônia aos morros cariocas: por que chefes do tráfico migram do PA ao RJ 'Refúgio' no Rio O secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Pará, Ualame Machado, afirmou na quarta-feira (29), que parte dos crimes registrados no estado, como extorsões e mortes de agentes públicos, além do tráfico de drogas, são ordenados por lideranças criminosas paraenses que atuam no Rio de Janeiro. Segundo o secretário, esses integrantes davam ordens de crimes cometidos no Pará mesmo estando fora do estado. 📲 Acesse o canal do g1 Pará no WhatsApp “Muitos procuram o Rio de Janeiro para se refugiar e também para dar ordens de lá. Com investigações em andamento, foram cumpridos 32 mandados de prisão de pessoas do Pará que estavam atuando nos complexos da Penha e do Alemão”, disse Ualame Machado. A operação, considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro, teve como principal objetivo desarticular o controle do Comando Vermelho sobre territórios estratégicos da Zona Norte da capital fluminense. Pelo menos 2.500 agentes das forças de segurança do RJ saíram para cumprir 100 mandados de prisão. Na chegada das equipes, ainda no fim da madrugada, traficantes reagiram a tiros e com barricadas em chamas. Um vídeo mostra quase 200 disparos em 1 minuto, em meio a colunas de fumaça (assista aqui). A Polícia Civil afirmou ainda que, em retaliação, criminosos lançaram bombas com drones. Outros fugiram em fila indiana pela parte alta da comunidade, em uma cena semelhante à disparada de bandidos em 2010, quando da ocupação do Alemão. VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará

FONTE: https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2025/10/31/quem-era-pp-chefe-de-faccao-no-pa-morto-em-megaoperacao-no-rio.ghtml


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